Este ano, pela primeira vez, a mostra competitiva conta com uma categoria destinada às produções do Rio Grande do Sul

O cinema do Rio Grande do Sul ganha grande destaque no 47º Festival de Cinema de Gramado. A mostra de longas-metragens gaúchos, já realizada em outras edições, passa a ser competitiva, com a categoria Melhor Filme. A iniciativa é uma forma de valorizar o cinema realizado no Estado, que tem uma produção em crescimento e, também, atende uma demanda das entidades de cinema do RS. O Festival, que historicamente valoriza as produções locais, agora confere outro status ao espaço reservado para cineastas e profissionais do audiovisual.

Para a estreia da categoria, foram selecionados cinco títulos.

Plauto, um sopro musical, do diretor Rodrigo Portela, é um documentário que conta a vida e a obra do músico gaúcho Plauto Cruz, considerado um dos melhores flautistas do Brasil. Este é o primeiro longa de Portela, que já dirigiu os curtas Continuidade (1997), Só Algumas para mostrar a Vocês”( 2001), Rango (2007) e Reflexo (2017), além de ter sido co-roteirista do longa Noite de São João(2003).

Elenco:  Zé Adão Barbosa, Evelyn Ligocki, Lucian Krolow, Miguel Vicente Cirone, Fabricio Vigueras.

Os Pássaros de Massachusetts, dirigido por Bruno de Oliveira, é um drama que narra a história de Sofia, Fernanda e Bruno, que se conhecem durante um inverno em Porto Alegre. Estreante em longas-metragens, Bruno já dirigiu diversos curtas, entre eles A Antologia de Antonio (Mostra de Tiradentes 2017) e Maçãs em Fogo (Festival de Gramado 2018).

Elenco: Sofia Nóbrega, Fernanda Detoni, Bruno de Oliveira, Michel Legrand.

Disforia, de Lucas Cassales, é um misto de ficção e suspense psicológico. A trama conta a história de Dário, um psicólogo que volta a atender crianças depois de um trauma pessoal. Sua primeira paciente é Sofia, uma menina de 9 anos que provoca sensações angustiantes nas pessoas que a cercam. Um turbilhão se reinicia na vida de Dário, trazendo culpas e fantasmas que ele pensava estarem enterrados. Cassales  já dirigiu os curtas Sofá Verde (2010), Sebo (2009), Abismo (2013) e O Corpo (2015), que recebeu os Kikitos de Melhor Filme e Fotografia na mostra cometitiva de curtas-metragens brasileiros (CMB) no 43º Festival de Cinema de Gramado, e o Prêmio do Júri da Crítica no Paris Courts Devant.

Elenco: Rafael Sieg, Isabella Lima, Vinícius Ferreira, Juliana Wolkmer, Janaina Kremer, Ida Celina Weber.

Super Tinga herói de dois continentes, dirigido por Luciano Moucks e Luciana Rodrigues, é sobre o Super Tinga, herói que nasceu nos quadrinhos de super heróis de um morador da periferia, virou monumento público em Porto Alegre, serie de TV, Game e gerou outros heróis que também viraram monumentos públicos em diversas cidades. Super Tinga também é herói dos africanos.

Elenco: Paulo das Neves

Raia 4, que também concorre na categoria de longas-metragens brasileiros (LMB, é dirigido por Emiliano Cunha. Na história, Amanda é uma atleta de natação pré-adolescente. Silenciosa e reservada encontra segurança em seu próprio mundo: debaixo da água, onde os segredos não podem ser ouvidos. Sem a atenção dos pais, aproxima-se de Priscila, uma colega de treino, que se torna sua adversária. Cunha já dirigiu os curtas O Cão (2011), Lobos (2012), Tomou café e esperou (2013) e Sob águas claras e inocentes (2015). Recentemente dirigiu quatro episódios da série A Benção (Canal Brasil).

Elenco: Brídia Moni, Kethelen Guadagnini, Fernanda Chicolet, Rafael Sieg, José Henrique Ligabue, Fernanda Carvalho Leite, Arlete Cunha.

 

About the author

Editor-Chefe do Cine Eterno. Estudante apaixonado pelo universo da sétima arte. Encontra no cinema uma forma de troca de experiências, tanto pelas obras que são apresentadas, quanto pelas discussões que cada uma traz. Como diria Martin Scorsese "Cinema é a importância do que está dentro do quadro e o que está fora".

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