Gênero: Ação, Drama, Terror
Direção: 
Roteiro: Damon Lindelof,Matthew Michael Carnahan,Max Brooks 
Produtores:Brad Pitt,Dede Gardner, Ian Bryce, Jeremy Kleiner 
Elenco:Brad Pitt,David Morse,Elyes Gabel,Eric Wes,James Badge Dale,Julia Levy-Boeken,Matthew Fox,Mireille Enos,Trevor White
País de Origem: Estados Unidos da América
Estreia no Brasil: 28 de junho de 2013
Estreia Mundial: 21 de Junho de 2013
Duração: 116 minutos
 
 

Repaginando o Apocalipse Zumbi.

O Apocalipse zumbi é um tema bastante explorado por filmes, séries, quadrinhos, livros e todos outros formatos que se imagina.

Por conta disso, torna-se difícil inovar quando se explora um assunto tão batido, é um desafio que o escritor Max Brooks conseguiu vencer com seu livro Guerra Mundial Z, que relata uma guerra mundial entre humanos e zumbis, causados por uma epidemia global.

Por se tratar de um tema bastante rendável, nada mais conveniente para Hollywood do que adaptar para o cinema, escalando um super astro e planejando o início uma franquia, tendo Marc Forster (Em Busca da Terra do Nunca) como diretor da primeira parte.

Guerra Mundial Z (World War Z) só conseguiu sair do papel depois de inúmeros problemas de produção, que causaram até mudanças diretas no enredo e na edição, o que gerou muita expectativa e desconfiança por parte do público, principalmente dos leitores do livro homônimo de Max Brooks.

Na trama, uma epidemia alastra o globo, “transformando” os portadores em zumbis, que não desistem até infectarem todos os humanos. Devido a essa crise mundial, a ONU convoca um ex-agente (Brad Pitt), fazendo este abandonar a família provisoriamente e tendo que viajar pelo globo para achar uma solução para conter a crise e evitar a perda da população global.

Um dos problemas principais é o roteiro, pois não consegue aproveitar a essência do material original, simplifica algumas situações, dá margens para erros e não aprofunda questões interessantes (que talvez sejam aproveitadas futuramente). A direção consegue, ao menos, causar impacto em algumas cenas, deixando espectador sem fôlego em determinados momentos, sem precisar fazer muito.

O Brad Pitt está um canastrão, esqueçam o mesmo em “A Árvore da Vida” ou até mesmo em “O Homem que Mudou o Jogo”, pois o máximo que se consegue é algo do nível do “Sr e Sra Smith”, inexpressivo e um tanto amador. O resto do elenco capenga, pois nenhum personagem, além do principal, consegue se desenvolver, ficando ofuscado pelo grande astro (o que parece ser proposital).

O filme, mesmo com os problemas, consegue ser divertido, com uma ação eletrizante, bem ofegante e com efeitos muito bem feitos – apesar do 3D ser dispensável-. Com um final extremamente decepcionante e previsível, mas que consegue deixar ansiedade e esperança para as continuações, que estas consigam aproveitar ao máximo o material e consigam fazer algo intrigante e original.

3 Comments

  1. Belo texto! 🙂

  2. Uma amiga disse o mesmo sobre a obra: divertido.

  3. Pingback: Crítica | Invasão Zumbi (Busanhaeng) - Cine Eterno

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