Título Original: The Last Witch Hunter
Direção: Breck Eisner
Roteiro: Cory Goodman, Matt Sazama, Burk Sharpless
Elenco: Vin Diesel, Elijah Wood, Rose Leslie, Julie Engelbrecht, Michael Caine, Olafur Darri Olafsson, Isaach De Bankole.
Produção: Mark Canton e Bernie Goldmann
Gênero: Ação/Aventura
Duração: 106 minutos
Classificação Indicativa: 12 Anos
Após ser amaldiçoado com a vida eterna por uma rainha bruxa, Kaulder (Vin Diesel), segue na sua profissão de caçador de bruxas até a contemporaneidade. O 36º Dolan (Michael Caine), por sua vez, é o chefe de uma instituição que é responsável por aprisionar as bruxas que o protagonista captura, além de ser um grande amigo de Kaulder. Com a morte do presidente, “Elijah Wood” assume o cargo, tornando-se o 37º Dolan, com o intuito de manter a parceira que já vinha durando há um bom tempo, porém, a rainha bruxa está prestes a tomar forma viva novamente e caçador terá sua última grande caçada, agora para tentar retomar o que lhe foi tirado.
Admito que, no início da projeção, cheguei a colocar fé no longa. Quando a bruxa rainha amaldiçoa o protagonista com a vida eterna, comecei minhas reflexões de como seria interessante o filme abordar as relações que o caçador teve de cortar para lidar com a eternidade, afinal todos ao seu redor iam morrendo, ao passo que ele permaneceria da mesma forma para sempre. Cheguei a pensar que íamos entrar na psiquê do personagem para que depois viesse a história genérica de ação. Bem, fui ingênuo. Eu sempre tento esperar um pouco de dignidade – ou quiça alguma reflexão no roteiro -, mas me enganei. O argumento não se aprofunda ao que se propõe em nenhum momento: o protagonista é amaldiçoado e nem dois minutos depois já estamos nos dias atuais, vem Michael Caine, vem Elijah Wood e trama vai se desenvolvendo mal e porcamente. Ademais, nem vou tecer comentários em relação aos diálogos e à estrutura da narrativa, pois, acreditem, não vale a pena. Os problemas são os mesmos encontrados em 90% das produções do gênero.
Mas será que a direção e os efeitos especiais não salvam a produção? Não, aliás, nem nisso conseguem acertar. A condução de Breck Eisner é deveras pobre, visto que o diretor não estabelece bem as cenas de ação as quais se resumem a cortes rápidos e câmera enlouquecida para todos as direções, menos a que realmente deveria ir. Além disso, a montagem é confusa e o ritmo da película fica bastante prejudicado. Por fim (só pra não dizerem que só falei mal), a fotografia, os SFX até que estão bem feitos e bem apresentados, contudo não há nada de novo, aliás, nada que já não se tenha visto antes. O Último Caçador de Bruxas é isso: uma tentativa falha de criação de uma nova franquia de ação cujo protagonista é Vin Diesel. O grande problema é que ele não tem carisma e talento para segurar tudo sozinho, não tem o time/família de Velozes e Furiosos. Em suma, não tem nem razão de existir.
TRAILER LEGENDADO
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