O que isso significa? Sem desculpa para fugir um pouco da edições e escrita dos textos.
No período da tarde, a mostra gaúcha continuou a todo vapor! Na programação tivemos Som Sem Sentido, de Gabriela Bervian, e Liga dos Canelas Pretas, de Antônio Carlos Textor. Para encerrar, tivemos o excelente, Substantivo Feminino, de Daniela Sallet e Juan Zapata, documentário sobre o ativismo de duas mulheres para pautar ecologia e meio ambiente na constituição de 1988.
Passada essa intensa tarde, era hora das portas do Palácio dos Festivais abrirem novamente para mais uma noite de competição. Mais dois curtas brasileiros e mais dois longas, um estrangeiro e outro brasileiro. O primeiro da noite foi “Teleentrega” poderoso curta sobre a eterna espera por um doador de órgãos e o quanto isso pode levar os familiares a tomar algumas atitudes desesperadas. O destaque vai para a atuação de Nando Cunha, ator conhecido por seus papéis no humor, e que surpreende ao fazer um pai agoniado por um coração para seu filho. Em seguida, Sinfonia Para Ana assumiu a tela do cinema com o intuito de retratar uma história de amor nos tempos do golpe de 1976 da Argentina. É uma fita poderosa sobre ditadura e, principalmente como era viver naqueles tempos como mulher de esquerda. Com efeito, a duração do filme poderia ser um pouco menor, tendo em vista que a narrativa fica bastante inchada, especialmente no segundo ato. Confira a crítica completa do filme aqui
Feito um intervalo, iniciou-se o segundo bloco da noite com as já tradicionais homenagens dos 45 anos do Festival de Cinema de Gramado e Alice Gonzaga foi a estrela da noite. Diretora, pesquisadora e produtora, hoje ela se dedica a restauração e preservação de diversos clássicos do cinema brasileiro. Emocionada, Alice agradeceu a homenagem e exaltou a importância do nosso cinema.
Logo após, foi o momento de mais duas produções ocuparem a tela do Festival. Inicialmente foi a vez do curta Sal, de Diego Freitas, interessante película sobre dois homens que se conhecem em um aplicativo na internet para realizar uma fantasia. Em seguida, era o momento do filme mais aguardado da noite, A Fera na Selva com direção de Paulo Betti, Eliane Giardini e Lauro Escoriel. Infelizmente, foi decepcionante ver uma temática tão boa ser tão mal aproveitada por uma produção que julga seu espectador incapaz de entender o sentido da história. Confira a crítica completa do filme aqui
Então, com um gosto amargo na boca, encerra-se o 5º dia de Festival! Até amanhã!2