Gênero: Ação, Biografia, Drama
Direção: Ron Howard
Roteiro: Peter Morgan
Produtores: Andrew Eaton, Anita Overland, Brian Grazer, Brian Oliver, Daniel Hetzer, Eric Fellner, Jens Meurer, Jim Hajicosta,Kay Niessen, Raj Brinder Singh, Ron Howard, Susanne Ritter, Tobin Armbrust, Todd Hallowell, Tyler Thompson
Elenco: Christ Hemsworth, Daniel Bruhl, Olivia Wilde
País de Origem: Estados Unidos
Estréia no Brasil: 13 de setembro de 2013
Estréia Mundial: 13 de setembro de 2013
Duração: 123 Minutos.

Ron Howard consegue fazer mais uma obra divertida, marcante e ofegante, mostrando que realmente merece um lugar ao pódio.

Ron Howard é um dos poucos diretores que conseguem abordar uma temática olhando por uma nova ótica. Foi assim com “Frost/Nixon”, onde o espectador presenciou um embate intelectual de duas partes. Em seu novo filme, repete-se esta formula e proporciona ao público um delicioso espetáculo.

Conhecemos o inglês James Hunt (Chris Hemsworth) um típico playboy impulsivo, sem compromisso com nada e o austríaco Nikki Lauda( Daniel Bruhl), extremamente perfeccionista e centrado no que faz. Ambos são pilotos em ascensão na Fórmula 1, renegados pela família e que forjam uma grande rivalidade, devido as grandes diferenças entre os dois.

O roteirista Peter Morgan, mesmo de “A Rainha” e “O Último Rei da Escócia” faz um trabalho excepcional, principalmente por se preocupar em focar no embate entre os dois personagens e não nas corridas individualmente. O mais notável é justamente a importância que se dá aos principais, conseguindo realizar um ótimo desenvolvimento da trama, fugindo dos clichês do tema.

O diretor Ron Howard consegue, mais uma vez, fazer um excelente trabalho, sendo bastante minimalista em cada sequência, principalmente nas cenas de corrida. A impressão que se passa é que o expectador é transportado realmente ao autódromo e assiste tudo de forma bem próxima, graças também aos ótimos efeitos técnicos e visuais, embalada por uma trilha de Hans Zimmer bem emocionante.

O filme consegue encantar desde os mais fiéis fãs de corridas até os que não gostam (meu caso), deixando o expectador vibrando na cadeira, com bastante adrenalina e curiosidade do que estaria por vir. O mais interessante é que nada é previsível e mesmo quem conhece os acontecimentos fica curioso de como seria apresentado.

A performance do ator hispano-alemão Daniel Bruhl é fantástica, conseguindo dar profundidade e expressividade a um personagem extremamente frio e inexpressivo, conseguindo ser o maior destaque do filme, roubando a cena. O Chris Hemsworth se esforça, porém tem uma atuação superficial e limitada, mostrando a necessidade do ator de se inovar e ir além do papel de Deus do Trovão nos filmes da Marvel.

Rush está sendo um sucesso de críticas, tendo um merecido potencial ao Oscar e as demais premiações do ano que vem, reafirmando seu diferencial em deixar as corridas em segundo plano e focando nos personagens e em suas relações. Assim, Ron Howard consegue fazer mais uma obra divertida, marcante e ofegante, mostrando que realmente merece um lugar ao pódio.

Trailer Legendado

3 Comments

  1. Boa crítica Eduardo. Pode ter certeza que acompanharei seu trabalho aqui no site. E me deu vontade de assistir esse filme agora. Abraço

  2. Pingback: Crítica | No Coração do Mar (In the Heart of the Sea, 2015) - Cine Eterno

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