Segundo a Variety, a Disney e a Marvel mantiveram a decisão da demissão de James Gunn e não restituirão o cineasta como diretor de “Guardiões de Galáxia Vol. 3“.
Relembrando o caso, após nomes da extrema direita norte-americana terem exposto uma série de tweets antigos com ditas piadas relacionadas a pedofilia, entre outras coisas, a Disney agiu rapidamente e cortou laços com o diretor.
Na semana seguinte, algumas reações diversas colocaram a decisão da Disney em xeque, inclusive o elenco protagonista de Guardiões da Galáxia assinando uma carta aberta em defesa de James Gunn.
Na semana passada rumores indicavam que Disney e Marvel estariam revendo a decisão, e poderiam voltar atrás.
Ao mesmo tempo, outra vez nomes da extrema direita norte-americana publicaram fotos antigas de James Gunn, vestido como padre numa festa fantasia com temática que faz alusão à pedofilia.
De acordo com a Variety, o cineasta e seus representantes forçaram ao máximo para que ele recebesse uma segunda chance.
Assim, Alan Horn, presidente do Walt Disney Studios, resolveu ter uma reunião na Terça-Feira com James Gunn, como “cortesia”, para deixar as coisas às claras e avaliar a possibilidade do retorno de Gunn à franquia.
Apesar de uma reunião civil e profissional, o presidente da Disney seguiu firme em sua decisão de não trazê-lo de volta.
A Variety ainda informa que, segundo suas fontes, Kevin Feige não estava na cidade no dia e não participou do encontro, mas o presidente da Marvel apoiaria a decisão do estúdio.
Quando do retorno de Kevin Feige, a busca por um novo diretor (a) deve ter início. Não é claro ainda, no entanto, se o imbróglio afetará o calendário de produção de “Guardiões da Galáxia Vol. 3“.
Era esperado que o filme entrasse em produção no início de 2019, mas agora não se sabe nem se a Marvel optará por continuar com o roteiro que James Gunn havia finalizado.