Após 9 dias no Rio de Janeiro e 36 filmes assistidos, muita correria e experiências, encerrou-se para mim o 19º Festival do Rio, que contou com uma plural seleção de filmes.
Assistindo a produções de mais de 15 países, ironicamente o meu primeiro filme visto para começar a cobertura do festival do Rio foi também o melhor. Me Chame Pelo Seu Nome é uma obra universal, com toda certeza ainda iremos ouvir falar sobre tal filme.
Além dele, juntei um top de mais 9 filmes plurais, sintomáticos, atuais. Filmes tão plurais quanto o Rio de Janeiro e tão mágicos quanto deve ser o Cinema.
1- Me Chame Pelo Seu Nome (Call Me By Your Name), de Luca Guadagnino;
2- Hannah (idem), de Andrea Pallaoro;
3- A Câmera de Claire (La Caméra Claire), de Hong Sang-Soo;
4- Sexy Durga (idem), de Sanal Kumar Sasidharan;
5- Projeto Florida (The Florida Project), de Sean Baker;
6- Last Flag Flying (idem), de Richard Linklater;
7- O Animal cordial (idem), de Gabriela Amaral Almeida;
8- Jeannette – A infância de Joana D’arc (jeannette l’enfance de jeanne d’arc), de Bruno Dumont;
9- 120 Batimentos por Minuto (120 battements par minute), de Robin Campillo;
10- O Formidável (Le Redoutable), de Michel Hazanavicius.
Prêmios Individuais:
Prêmio de interpretação masculina: Donald Sutherland, The Leisure Seeker
Prêmio de interpretação feminina: Charlotte Rampling, Hannah
Melhor direção: Sean Baker, Projeto Florida
Melhor roteiro: Me Chame Pelo Seu Nome, roteiro de James Ivory
Prêmio especial para o elenco: Me Chame pelo seu Nome
Melhor filme retrospectivo/ remasterizado: Titicut Follies (1967), de Fred Wiseman