Os destaques de hoje começam pelo poderoso “Pitanga”, de Beto Brant e Camila Pitanga, documentário que acompanha a trajetória de Antônio Pitanga, lenda do Cinema Novo e presente nos mais relevantes momentos da história do Cinema Brasileiro.
No Palácio dos Festivais, a noite iniciou com o curta “Cabelo Bom”, de Swahili Vidal, documentário muito eficiente ao fazer relações entre cortes de cabelo e racismo. Em seguida, era hora do longa estrangeiro “El Sereno”, de Oscar Estéves e Joaquín Mauad que se propõe a ser um exercício do gênero suspense. Na maior parte da projeção, a fita funciona e o clima claustrofóbico e paranoico dão um charme especial.
Finalizado o primeiro bloco, era hora da entrega do Troféu Cidade de Gramado para o ator Antônio Pitanga. Logo quando chamado ao palco, o homenageado, quebrando o protocolo, chamou sua filha Camila Pitanga para ficar ao lado dele. Emocionada, a atriz ressaltou a importância do pai e contou um pouco de como se apaixonou por atuação. Logo após, foi a vez de Antônio assumir o microfone e comoveu a plateia com seu amor pelo cinema e pela atuação. Em seu discurso, agradeceu à Gramado pela lembrança e ressaltou a importância do cinema feito no brasil e de como, mesmo em tempos difíceis, não se deve deixar de produzir.
Terminada a condecoração, voltamos para mais duas produções. Os trabalhos reiniciaram com o curta “#FEIQUE“, de Alexandre Mandarino cujo tema central são as relações por aplicativos e as suas mentiras. Embora o enredo aposte em situações atuais e relevantes, a direção é bastante equivocada ao exagerar na trilha sonora, na condução das atuações. É muita informação, para um conteúdo que não necessitava disso. E a noite encerrou com a projeção do “Pela Janela”, de Caroline Leone. Que filme! Sem dúvida, a melhor película do festival até agora. O que a diretora e atriz conseguiram atingir nessa fita é algo impressionante. A crítica completa do filme você encontra aqui: https://youtu.be/
É isso por hoje! Até amanhã.