Dia primeiro de Outubro é comemorado o Dia do Idoso, com o objetivo de valorizar os cidadãos mais velhos. A data fica ainda mais importante devido ao aniversário da criação do Estatuto do Idoso, estabelecido em 2006. Tornou-se garantido os direitos, obrigações e privilégios para aqueles que são maiores de sessenta anos.
Em comemoração ao dia, o Cine Eterno preparou uma lista com alguns filmes que exaltam a terceira idade, apontando os conflitos, dificuldades e emoções ocorridas nessa fase final da vida que, para muitos, é mais uma etapa que é levada com alegria e superação.
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O diário de uma Paixão (The Notebook, 2004)

Nesse filme vamos para um asilo acompanhar a vida de uma senhora (Gena Rowlands) que tem problemas de memória devido a um série de doenças. Todos os dias, um senhor (James Garner) conta uma parte de uma linda história de amor para essa mulher e que, consequentemente, acabamos por acompanhar também. Baseado na obra de Nicholas Sparks não há dúvidas de que teremos um plot extremamente emocionante que será uma ótima pedida para esse dia do idoso.

Longe Dela (Away from her, 2006)Away-From-Her2

Grant (Gordon Pinsent) e Fiona (Julie Christie) são um casal que tem sua relação abalada pelas graves perdas de memória da esposa. Quando se descobre que é mal de Alzheimer, Fiona aceita a doença e se interna voluntariamente nunca clínica, o que deixa seu marido, principalmente pelo medo de Fiona o esquece-lo. Longe dela é um dos filmes mais humanos e emocionantes sobre a maturidade. Aqui temos pessoas que sofrem, amam, sentem ciúmes e não aceitam nem a possibilidade da perda. É incrível como o sentimento que Grant tinha pela esposa conseguiu faze-lo aceitar sua posição como apenas amigo, se permitindo também iniciar uma nova etapa de sua vida.

As atuações marcantes e sensacionais de Julie Christie, Gordon Pinsent e Olympia Dukakis tornam o primeiro longa de Sarah Polley um culto à maturidade e ao amor.

O Exótico Hotel Marigold (The Exotic Marigold Hotel, 2011)

O Exótico Hotel Marigold conta a história de um grupo de aposentados britânicos que decidem transferir suas aposentadorias para a Índia, local

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mais econômico e, aparentemente, exótico. Atraídos por anúncios do recém-restaurado Hotel Marigold e seduzidos com visões de uma vida de lazer, eles chegam para encontrar no palácio um espelho de suas vidas. Embora o novo ambiente seja menos luxuoso do que imaginavam, eles serão transformados por suas experiências compartilhadas, descobrindo que a vida e o amor podem começar de novo quando se deixa de viver no passado. O mais interessante do filme é justamente por abordar os diversos conflitos que cada hóspede enfrenta devido à maturidade, desenvolvendo pontos distintos.

O elenco é primoroso e eficiente, com diversos nomes de respeito, como das premiadas Judi Dench e Maggie Smith e os veteranos Bill Nighy e Tom Wilkinson.

 O Quarteto (The Quartet, 2012)

A estréia de DustiQuartet (6)-thumb-630xauto-35822n Hoffman na direção rendeu um filme divertido e encantador, sobre uma antiga diva da ópera (Maggie Smith) que se muda para um asilo e reencontra um antigo amor (Tom Courtenay), abalando a estrutura do novo lar. Os moradores da casa decidem então arrecadar fundos por meio de uma homenagem ao compositor italiano Giuseppe Verdi, salvando o asilo.

O mais interessante de O Quarteto são as homenagens que faz aos diversos músicos que são obrigados a se aposentar, devido a idade que acaba por faze-los entrar no esquecimento, sendo lembrados apenas quando anuncia-se o óbito. O elenco é eficiente, com destaque a Maggie Smith, com seu jeito rabugento e encantador.

Amor (Amour, 2012)crop-image

No filme acompanhamos a história de um casal octogenário interpretado pelos excelentes Jean-Luis Trintignant (Georges) e Emmanuelle Riva (Anne) que levam uma vida extremamente tranquila de músicos aposentados até que Anne sofre um derrame. A partir desse momento, pelas lentes extremamente cruéis e reais de Haneke, acompanhamos as dificuldades que Georges enfrentará para cuidar de sua esposa. Dirigido pelo cultuado diretor Michael Haneke (A Fita Branca), Amor talvez é um dos filmes mais pesados dele, não pela violência física que o diretor sempre traz em suas obras, mas pelas situações pelas quais os personagens passam que, consequentemente, nos fazem refletir sobre o nosso futuro.

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